O nome, às vezes, assunta. A origem também. No entanto, o marketing de guerrilha, além de não ser nada violento como o nome sugere, é um conceito relativamente fácil de compreender.
Criado no final dos anos 1970 pelo publicitário Jay Conrad Levinson, o termo marketing de guerrilha foi inspirado nas táticas alternativas de guerrilheiros da Guerra do Vietnã — e se popularizou em 1984, com o lançamento do livro Guerrilla Marketing. Mas o que significa, afinal, essa expressão?
Marketing de guerrilha
Os combatentes da Guerra do Vietnã tinham recursos limitados. Por isso, precisavam usá-los de forma estratégica, inteligente e eficaz, com muitos ataques surpresa para conseguirem alcançar seus objetivos.
No contexto de marketing, a necessidade é basicamente a mesma: guerrilhar sendo altamente criativo, impactante e pouco convencional justamente por ter orçamentos modestos. É aquela máxima que observamos dos guerrilheiros nas guerras até hoje: eles podem não ter os maiores financiamentos, mas conhecem muito bem o terreno de combate.
Sabe aquele jargão ultrapassadíssimo, batido que só ele, de “pensar fora da caixa”? Bem, é mais ou menos por aí, pois o marketing de guerrilha coloca mesmo a criatividade no ponto central. Isso porque o desafio máximo é inovar, tendo até que ser mais agressivo se necessário, para conseguir se destacar e chamar atenção do público.
Lembrando: com pouco orçamento. Razão pela qual, dentre as principais características desse tipo de marketing está é o choque que ele pode causar no por ser direto e pouco sutil ao promover uma marca sem precisar fazer grandes investimentos.
Alguns exemplos famosos de marketing de guerrilha
Nesses exemplos de criatividade para atrair publicidade através do marketing de guerrilha, considere o tamanho dessas empresas para entender que foram ações de baixo custo.
Post-it
Para atingir os estudantes (uma vez que a circulação de post it era maior em empresas), a marca Post-it instalou na porta de uma das principais universidades do Peru um letreiro feito de gelo, com a frase "Devolver o livro de inglês". No decorrer do dia, o gelo foi derretendo, desmanchando a mensagem. A ideia era reforçar que, da mesma forma que o gelo, a memória também era frágil.
McDonald’s
Na Suíça, uma ação simples, mas impactante. Ao cruzar a faixa de pedestres, as pessoas caminham sobre as batatas fritas.
Palitos de Colgate em picolés
Na Tailândia, em um determinado mês de saúde bucal, a Colgate criou palitos de madeira em formato de escovas de dente para inserção em picolés. Os palitos traziam as palavras “Don’t Forget” (“Não se esqueça”) junto ao logo da marca, lembrando as pessoas da importância de escovar os dentes.
O que achou de conhecer um pouco sobre o marketing de guerrilha?
Nos conta se já conhecia, se tinha ouvido falar alguma vez ou se você é a primeira vez que você lê o termo marketing de guerrilha. Muito obrigado pela leitura!
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